Aí nego diz que a indústria cinematográfica nacional está melhorando. Balela. Sabemos que toda área "artística" só está indo bem quando vemos picaretagens explícitas. Como acontece com blogs de maneira em geral, que só postam figuras de outros lugares sem nem dar créditos. Mas não vou mexer nesse vespeiro, e mostrar como ficariam alguns filmes ianques se fossem nacionalizados, e que podem alavancar o "cine trash" nacional, tirando, claro, os filmes de Zé do Caixão, da Xuxa e do Moacyr Góes(que fez Machado dar um duplo twist carpado no caixão depois de ver a, hum, homenagem).
Poltergeist - Seria na Cidade de Deus, que depois do PAC 46, seria transformada em um condomínio de luxo e seria habitada por emergentes que não conseguiriam lugar na Barra da Tijuca. Mal eles sabem que sob o piso feito de pedra vagabunda(que os corretores diriam que é de ótima qualidade), existe o cemitério clandestino de desafetos do Comando Vermelho, que agora é um partido político muito atuante, e tem na bandeira escrito "paz, justiça e liberdade". O único a saber dos segredos ali escondidos seria o porteiro, que além de macumbeiro, apontador de jogo do bicho e compositor de samba-enredo, sabe fazer uma excelente feijoada. O primeiro a morrer seria o zelador, só por ser nordestino. E no final, o vilão dos fantasmas olharia na cara do mocinho (chefe da milícia do conjunto residencial, um tal Pedro Juvenal Antena) e diria "Gasparzinho é o caralho, meu nome é Zé Pequeno, porra".
Pânico - Estudantes de filosofia e história de uma faculdade federal ficam sem dinheiro pra erva, pra cachaça e para a Bíblia (de onde vocês acham que eles arrumam a seda? Tolinhos). Misteriosamente, um assassino com máscara de bate-bola começa a assassinar todos os estudantes de direito, administração e economia. Ao lado dos corpos, um CD do Los Hermanos. A polícia desconfiaria do faxineiro, e prenderia a moça da cantina, pois ela mora na favela e anda com uma faca sempre. Su-ces-so no circuito alternativo. Trilha sonora com Seu Jorge.
O bebê de Rosemary - Uma seita evangélica, logo após perder centenas de processo contra imprensa, descobre que o filho do
A volta dos
O iluminado - Um jovem semi-analfabeto vem do sertão do país, e torna-se presidente. Mas não esperava enfrentar vários espíritos malignos na cidade em que mora, lutando contra todos eles. Mas nosso herói não esperava que eles fossem maioria no Congresso, forçando Lula Nicholson a fazer os pactos mais estapafúrdios, entregar cargos a políticos do PMDB, ficar no meio da porrada entre Colômbia e Venezuela, e ainda cozinhar, pois Dona Marisa sempre queima o feijão. Épico com duração de oito anos. Poderá ser reprisado depois de um intervalo de quatro.
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Bom, pra quem tava reclamando, tem bastante texto para um pobre mortal de ressaca.
8 comentários:
auhhauha tá inspirado hein??
quero ver o Poltergeist kkkkk
hahahahah. Muito boas as versoes.
Luz, câmera, avacalhação
Reclamo mesmo.
Eu acho que a sua versão é bem real e deve tá acontecendo por ai, amigão."chuta santa","filho do eurico demonio" e "arremesso de páginas dos livros do Paulo Coelho"...
E isto pq vc tava de ressaca...
Muito bom cara,
abração do amigão
Desde os tempos das pornochanchadas eu me pergunto porque não se faz filme de terror? (salvo os que vc já supracitou (Dom é o mais medonho))
E agora já temos 5 roteiros prontos! Que tal você apresentar essas idéias ao Ministro Gil? Quem sabe voc^etambé não fila uma fatia da Lai Rouanet... e se consiguir, eu quero minha parte por ter dado a dica!
[[[ MetabolismoBasal.blogspot.com ]]]
Tem preminho pra voce no meu blog.
eu apresentaria o projeto para incentivo a cultura. topas?
Hum... posso fazer os figurinos? \o/
Verdade. Nunca mais vi vc fazer referências às suas ressacas.
Aliás seu período mais inspirador.
Semana passada até no Mentes vc escreveu....
Agora quanto aos filmes, por uma questão de identificação, fico com Poltergeist. \o/
Abração
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