Esfreguei o objeto acima descrito e explodiu algo. Fumaça para todos os lados, e eu nem tava com meu amigo do hip hop. Então apareceu um gênio.
- Olá, mestre, meu nome é Albert Einstein, e posso lhe conceder três desejos.
-Cara, eu odeio física. A culpa da minha reprovação no colégio é sua, por ter ultrapassado Newton. Eu vou te matar.
Puxei meu AK-47, presente de uns amigos da Colômbia, e desci o dedo. Porém, ele era mais que um físico judeu perseguido no país natal. Ele era um gênio, e como tal, me explicou.
-Tu tá maluco, rapá? Eu sou um gênio, uma forma superior, você não pode me machucar com essas armas mortais insignificantes.
-Ah, é? Tu vai ver só, pela saco.
Corri ao banheiro e busquei meu estoque de revistas Veja, que eu uso para, hum, ler, e taquei nele. Entrementes, ele apenas sofreu uns arranhões, e respondeu.
-Estou com medo do que mais possa ter aí, então vou te conceder quatro desejos.
-EU VOU TE MATAR!
-Fica quieto, seu doido, eu to aqui, na moral, só pra te ajudar, e tu quer me matar?
-É, bem, ta bom, o que eu posso pedir? Já tenho carros, dinheiro, mulheres com pernas de madeira, olho de vidro e um papagaio no ombro...
-Ana Maria Braga?
-Não, outra aí que peguei na Via Show. Mas enfim, eu quero a paz mundial, e... não, ganho muito dinheiro com munições. Desejo o fim da fome, e... também não, to lucrando demais com peças publicitárias com crianças africanas. Não sei o que quero, não, cara.
-Pede logo, tenho um jogo de pôquer com o Stephen Hawking. Apostaremos cascas de nozes com universos dentro
-Como ele embaralha as cartas?
-Pare com piadas de gosto duvidoso e peça logo.
-Ok, eu desejo, hummm, cara, me dá quatro garrafas de tequila que nunca terminen e fica por isso mesmo.
-Ok, desejo realizado.
O tempo passa, noticiário dois meses depois.
-E hoje foi encontrado um barco no Ártico que os cientistas descobriram ser movido a tequila. O piloto do veículo encontrava-se completamente bêbado correndo atrás dos pingüins e gritando "Já peguei o Coringa, agora só falta você".